Até aonde essa porra desse ódio vai me levar
Fico pensando que é isso mesmo que o destino vai me reservar
Falta pouco pra eu pegar um canivete
E meter na garganta do primeiro que desacreditar da minha tese
De que o ser humano é podre e não muda
Quem nasce bom vai ser do bem
Mas quem não for vai viver na vida imunda
Eu já passei dessa fase da putaria
Da orgia a céu aberto ou dentro de salões
Como se faz hoje em dia
Acaba o fôlego
O diabo trás de volta
Como sempre trouxe até daqueles que viviam na vida torta
Não sou ninguém
Não dou conselhos
Eu só vivo
Vejo vários caindo eu passo por cima não dou abrigo
Já foi o tempo de ser bom agora basta
Agora aperto a sua mão mas na outra seguro a faca
Se olhar torto e demonstrar maus pensamentos
Pode ter uma certeza de que farei o que eu penso
O piano que resgata as forças que habitam as trevas
A minha fonte de inspiração nessas águas turbulentas
Atormenta inocência que não volta nem com penitência
Mas não vou pagar pra ter essa ideia na cabeça
Até esqueço que um dia tive um lado certo
Quem hoje escuta o que eu canto desacredita dos meus afetos
Enfim mais uma vez vomito versos sobre o Abismo
Que aqui chamam de Alma que sofre com o martírio
(Martírio)
Martírio
Alma que sofre com o martírio (Com o martírio)
Chamam de Alma que sofre com o martírio
A face do medo
O início do pesadelo
A cor do desespero
A dor do desapego
O roteiro da tristeza agora está sendo escrito
De onde vem a inspiração na qual escrevo tudo isso
A face do medo
O início do pesadelo
A cor do desespero
A dor do desapego
O roteiro da tristeza agora está sendo escrito
De onde vem a inspiração na qual escrevo tudo isso
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